quarta-feira, 9 de maio de 2012

Atividade Física e Saúde na Medida Certa



Bastante comum nos clubes e academias é a instrução dada por educadores físicos e treinadores , que vc deve sempre procurar superar os seus limites , eu próprio já estimulei alunos/atletas à buscarem esta superação pessoal ; no entanto mesmo esta superação precisa ser dosada e mensurada , aumentos muito drásticos de carga e/ou performance costumam ocasionar mais problemas que benefícios . Neste ponto surge o dilema " Como saber se é hora de parar?" , veja abaixo alguns sinais que seu corpo dá e fatores de risco que pedem que vc diminua ou interrompa a atividade.

  

Histórico familiar: Se o praticante de esportes ou candidato a atleta tiver casos na família de morte súbita cardíaca, o acompanhamento médico deve ser mais rigoroso que o de um atleta comum.


Cansaço incomum: Se seu filho tem a mesma carga de exercícios que os colegas durante as aulas de educação física, mas apresenta repetidas vezes um cansaço muito maior que os demais alunos, procure um médico.


Dor no peito: Durante o exercício físico intenso, daqueles em que o praticante tem dificuldade de conversar, não é bom sinal sentir dor no peito na altura do precórdio, região que fica por trás da parte inferior esquerda do osso esterno, aquele que une as costelas. Já a dor no peito que não melhora mesmo depois de repouso (com uma sensação de aperto e que se irradia para as costas ou o braço) ou a dor forte no estômago que não passa depois do fim do exercício são casos para atendimento médico imediato.


Desmaio: Na maioria das vezes, o desmaio na atividade física não se trata de uma queda na taxa de açúcar no sangue como as pessoas gostam de "diagnosticar" de forma leiga , mas  sim de uma breve parada cardíaca, e isso requer acompanhamento médico.


Como parar:  Não faz bem à saúde do coração parar um exercício abruptamente. O ideal é o que se chama de recuperação ativa, em que o corpo reduz gradativamente o ritmo de uma corrida, por exemplo, até interrompê-la em definitivo.


"Atletas" eventuais: São os mais sujeitos a lesões, de acordo com especialistas em medicina do esporte. Se são atletas na meia-idade e têm histórico de problemas cardíacos na família, hipertensão e acidente vascular cerebral (AVC), o risco é maior.


Exame confuso: Há casos em que um atleta passa por um ecocardiograma que indica um aumento na espessura da parede que divide os lados esquerdo e direito do coração, o que nem sempre é diagnóstico de miocardiopatia hipertrófica, doença que mais mata atletas jovens ,se a parede ficar com espessura entre 11 e 16 milímetros, o paciente deve deixar os exercícios por seis meses e repetir o exame. Se a parede voltar ao normal, houve apenas uma adaptação do músculo cardíaco aos exercícios.


Condições ruins: Fumar logo após o fim de um exercício aumenta a probabilidade de ocorrer um espasmo no músculo cardíaco.