sexta-feira, 23 de março de 2012

Arroz Branco X Arroz Integral



A troca de determinados alimentos ou preparações por outros similares faz toda a diferença na alimentação saudável, seja para emagrecimento ou ganho de massa magra. O consumo exagerado de carboidratos com alto índice glicêmico (arroz branco, pão, bolo, etc.) é um dos fatores mais prejudiciais no processo de emagrecimento. Já os mesmos alimentos na versão integral, possuem baixo índice glicêmico, são muito mais ricos em nutrientes, além de serem repletos de fibra. Sendo assim, os integrais são muito mais saudáveis e contribuem fortemente para a manutenção do peso. 

O arroz polido, ou seja, o arroz branco passa por um processo que remove a casca, o germe e, consequentemente, muitos de seus nutrientes. O polimento muda a aparência, suaviza o sabor e amacia os grãos. Já, o arroz integral, é o grão descascado não-polido, e portanto, preserva os nutrientes contendo carboidratos, proteínas, fibras, gorduras insaturadas, vitaminas e alguns minerais. Tem textura fibrosa e requer um cozimento mais longo.

A concentração de fibras insolúveis presentes no arroz integral estimula o sistema gastrointestinal e diminui a fome. Além disso, contém grande quantidade de vitamina B1 que é praticamente ausente no arroz branco.

O consumo regular do arroz integral, pelo menos 3 vezes na semana traz muitos benefícios, tais como: melhora o metabolismo da glicose nos diabéticos, diminui os problemas intestinais como a constipação, protege o sistema nervoso devido à vitamina B1, melhora o metabolismo da contração muscular, sendo excelente para todos, e especialmente para atletas. É isento de glúten, portanto celíacos podem consumir.

Com relação ao valor calórico destes alimentos, não há grandes diferenças: enquanto 100 gramas de arroz branco possui 128 kcal, a mesma quantidade de arroz integral possui 124kcal. Portanto não há alteração significativa na dieta, ressalto ainda que vale a pena a troca afinal temos mais nutrientes. E claro por ser um carboidrato, desse modo um alimento energético, deve ser consumido em porções que condizem com a necessidade de cada pessoa.

Dicas para introduzir o arroz integral no seu dia a dia: 
>> Comece introduzindo aos poucos, por exemplo, se você consome 4 colheres de sopa de arroz, misture-os. Coloque 1 colher de sopa de integral com 3 colheres do branco e vá aumentando gradativamente até seu paladar se acostumar;
>> Misture o arroz integral com outros ingredientes, com alho-poró, com cenoura, vagem, salsinha, gergelim, passas, enfim, é só usar a criatividade!

Dica para o preparo do arroz integral:
Colocar a água para ferver. Acrescentar o arroz integral e os temperos que desejar (sal, alho e ervas variadas). Deixar cozinhar tempo suficiente para ficar cozido. Lembrando que o arroz integral é mais duro, por isso, requer mais tempo no cozimento. O tempo vai depender da marca e do tipo de arroz, mas em média são 50 minutos, sugiro que leiam o rótulo. Comece o almoço pelo preparo do arroz integral, pois provavelmente será o último a ficar pronto.

Compare você mesmo:
ComponenteArroz Integral CozidoArroz Branco Cozido (tipo I)
Energia (Kcal/100g)124128
Proteína (g/100g)3,03,0
Gordura (g/100g)1,00
CHO total (g/100g)2628
Fibra Alimentar (g/100g)4,81,6
Minerais Totais (g/100g)0,50,1
Cálcio (mg/100g)5*
Magnésio (mg/100g)59*
Ferro (mg/100g)0,3*
Potássio (mg/100g)75*
Zinco (mg/100g)0,7*
Vitamina B1 (mg/100g)0,08*

domingo, 18 de março de 2012



Esclarecimentos aos meus alunos e amigos


Gostaria de informar à todos que a partir deste último sábado 17/03/2012 me desliguei oficialmente da Academia Personal Fitness com a qual mantive durante mais de um ano uma parceria (Agosto 2010 à Dezembro 2011) , agradeço à todos da direção aos funcionários do apoio , pela atenção e colaboração , bem como , desejo à todos saúde e sucesso com as bençãos de Deus .

Informo ainda , que no dia 26/03/2012 estarei passando a uma nova fase de minha vida pessoal e profissional abrindo minha própria academia com o nome Espaço de Meta , situada a Rua João Balbi 253 entre Alm. Wandenkolk e Visconde de Sousa Franco , uma academia diferente de todas que existem em Belém, que vai desde a forma de atendimento, até serviços e produtos integrados de forma a propiciar uma perfeita adequação as expectativas dos alunos e clientes.

A partir de 23/03/2012 estaremos abrindo as pré matriculas , estando a disposição para recebê-los com o maior prazer em nossas instalações.

Contatos : 3088-8164 / e-mail : espacodemeta@gmail.com

terça-feira, 13 de março de 2012

Cuidados e Erros ao Usar a Esteira na Academia

Atentando aos itens abaixo você com certeza otimizará seus treinamentos neste equipamento na academia , além de prevenir lesões. 


1. Pisar primeiro com as pontas dos pés. 

Nos seus passos, o calcanhar deve ser a primeira parte do pé a tocar o chão. Segundo o professor, isso gera um movimento cíclico, igual ao de um skatista quando vai tomar impulso. É melhor para o desempenho e diminui o impacto com o chão, protegendo suas articulações. 

2. Aumentar o ritmo e a respiração na mesma intensidade. 

A respiração deve ser mais tranquila do que a movimentação das pernas e braços, e pode ser feita pela boca ou pelo nariz, desde que seja confortável. Mantendo a calma nas trocas gasosas, você garante mais fôlego para chegar ao fim do exercício com menos desgaste. 

3. Correr segurando na barra. 

Fora o incômodo, correr com as mãos na barra pode até machucar os punhos, que seguram parte do impacto do corpo. Você também deixa de treinar o equilíbrio e diminui a exigência de coordenação motora. Os braços devem estar em um ângulo que pode ser de 75 a 90 graus, para evitar o inchaço das mãos. 

4. Aumentar a velocidade e dar passos muito largos, quase saltos. 

Além de prejudicar o exercício (você pula em vez de correr, diminuindo o trajeto efetivamente percorrido), há aumento no impacto sobre as articulações a cada vez que você aterrissa na esteira, favorecendo as chances de uma lesão nos joelhos e nos calcanhares. 

5. Correr com o tronco ligeiramente inclinado para frente. 

Apesar de facilitar os movimentos, esta inclinação só deve ser mantida quando você sobe uma ladeira. No piso plano e na descida, esta postura sobrecarrega a coluna e causa desvios de postura, além de dores nas costas. 

6. Correr na esteira sem beber água. 

Muita gente achaque só precisa de água quem corre na rua. Nada disso, a hidratação ajuda no rendimento do exercício, desde que você tome quantidades moderadas com intervalos de 15 a 20 minutos. 

7. Relaxar o abdômen. 

O abdômen deve permanecer contraído o tempo todo para proteger a coluna de sobrecarga. No começo, pode parecer difícil, mas insista. Com um mês de treino, você vai transformar a contração num movimento automático. 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Automedicação pode piorar dor de cabeça



Os números são altos: 46% da população tem dor de cabeça, 42% sofrem dor de cabeça tensional, 11%, de enxaqueca e 2%, de enxaqueca crônica. Além do grande número de pessoas que em algum momento de suas vidas se deparam com baixa produtividade e piora na qualidade de vida devido à uma dor, os dados também demonstram a grande freqüência da doença e como se confunde com um “estado normal”. Ou seja, para não parar suas vidas por conta da dor de cabeça, muitos pacientes optam pelo caminho considerado mais rápido e pontual: a automedicação para aliviar o problema naquele momento.

Estudo recente publicado no “Atlas of Headache Disorders”, da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostrou que 50% das pessoas com dor de cabeça praticam a automedicação sem ter tido nenhum contato com profissional da saúde. 
As pessoas começam a conviver com a dor e não percebem que o uso de medicamentos sem o diagnóstico correto e acompanhamento médico só levará a um agravamento do problema, ou seja, ela se tornará crônica com aumento na frequência em que irá ocorrer e na intensidade.

Essa atitude de se automedicar tem se mostrado cada vez mais um problema de saúde pública. Um artigo publicado este ano na revista Pain trata o uso abusivo de medicamentos para tratar a dor de cabeça como uma pandemia silenciosa. De acordo com Calia, existem mais de 150 diferentes tipos de dor de cabeça e é fundamental que um neurologista faça o correto diagnóstico da doença e indique o tratamento mais adequado para cada caso.

O tratamento, por exemplo, da enxaqueca crônica - caracterizada por no mínimo 15 dias de dor de cabeça, com duração de mais de quatro horas por dia, por mais de três meses – é complexo e envolve uma série de medidas medicamentosas e não medicamentosas.

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o uso da toxina botulínica para enxaqueca crônica. Porém, o medicamento não deve ser usado para outros tipos de dores de cabeça porque ainda não existem estudos que comprovem sua eficácia e cada dor possui características distintas.
No caso do tratamento referido, o estudo que foi realizado com mais de mil pessoas mostrou que além das crises terem diminuído em 50%, em número de dias e horas de dor, houve uma queda também no uso de medicamentos orais, que provocam efeitos colaterais e o agravamento da dor ao longo do tempo. Além disso, o excesso de medicação causa um impacto econômico na vida destes pacientes.