domingo, 30 de outubro de 2011

Perguntas e respostas sobre doces e emagreçimento


Veja abaixo perguntas e respostas para o assunto:

1- Algumas pessoas não conseguem passar um dia sem chocolate ou algum outro tipo de doce. Existe alguma dependência física em relação ao açúcar? Por que algumas pessoas são mais "vulneráveis" a ele? É uma questão psicológica?
Há alguns estudos que indicam que o chocolate e os doces podem trazer sintomas semelhantes à dependência encontrada nas drogas como, por exemplo, uma elevada sensação de bem estar seguida de culpa. Por outro lado, há especialistas que não concordam com esse tipo de associação de dependência ao doce já que ele não produz os sintomas típicos, por exemplo, de abstinência como os encontrados na dependência à bebida alcoólica e outras drogas. Assim, o desejo de consumir doces e o não controle durante a ingestão deles está relacionado ao hábito e à alta palatabilidade que esses alimentos apresentam.

2- Quais atitudes são boas táticas iniciais para se livrar do hábito de comer doce? É melhor cortar os doces de vez ou diminuir as porções aos poucos? Listar algumas dicas e explicar como elas ajudam a diminuir a vontade de comer doce.
Se o hábito é ingerir os doces diariamente, não se deve cortar de vez a ingestão deles já que essa atitude iria trazer a sensação de elevada privação, aumentando o risco de descontrole, levando ao excesso. Abaixo, algumas dicas:
- faça um diário alimentar registrando todos os alimentos e quantidades ingeridas. Isso mostrará a freqüência e o volume de doces ingeridos, identificando rapidamente os períodos do dia em que está mais vulnerável aos doces e, também, as possíveis causas. Por exemplo, fazer restrições durante o dia pode levar a um maior consumo e doces no período da tarde.
- faça uma diminuição gradativa na freqüência de ingestão de doces. Se os ingere diariamente, passe a 5 vezes por semana. De 5 vezes por semana para 3 vezes por semana. De 3 vezes por semana, para 1 vez por semana.
- identificado o período em que sente mais vontade de comer doces, não fique sem ingerir nenhum alimento. O objetivo é reduzir a ingestão de doces e não deixar de comer nenhum alimento. Opte por outros alimentos menos calóricos ou que apresentem nutrientes mais saudáveis. Por exemplo, se consome chocolate à tarde, substitua-o por uma fruta predileta ou por uma barrinha de cereais.
- não faça nenhum tipo de barganha alimentar. Pular refeições ou ingerir um volume muito pequeno de alimentos para poder, mais tarde, comer o doce, fará com que a fome se acumule, levando a escolher os alimentos de preferência. Se a fome for grande, o descontrole é certo.
- evite deixar estocados doces e chocolates. Isso evita o descontrole e a perda da percepção da quantidade que está sendo ingerida.

3- Substituir os doces prediletos por sobremesas permitidas na dieta é um bom plano? Dar exemplos de substituições que matam a vontade e não somam muitas calorias à dieta.
Os doces devem ser substituídos por outros alimentos com menor valor calórico e com qualidade nutricional elevada. Assim, alimentos ricos em carboidratos como as frutas são as melhores opções. Inicialmente, pode-se utilizar gelatinas, pudim ou flan light que apresentam uma menor quantidade calórica e, gradativamente, serem inseridas as frutas já que, normalmente, pessoas que ingerem elevada quantidade de doces não possuem o hábito de incluir frutas na alimentação.

4- O que não é aconselhável fazer? Resistir ao máximo às tentações pode fazer com que a vontade se acumule, por exemplo. Mais alguma atitude pode ter o efeito inverso?
Duas atitudes não são aconselháveis: uma pular refeições para poder ingerir os doces. A segunda é tentar excluir o chocolate de uma hora para a outra. É importante evitar situações que levem à sensação de privação já que isto pode levar à desistência e ao excesso de consumo do doce, perdendo a noção do limite.

5- Algum nutriente influencia no desejo por alimentos doces? Por exemplo: depois de comer alimentos gordurosos, o organismo sofre alguma reação que faz com que a vontade por doces apareça? Ou essa relação entre os nutrientes não existe?
Não se evidencia nenhuma relação entre a ingestão de determinados nutrientes encontrados na alimentação com o desejo de ingerir doces. O que se sabe é que o chocolate apresenta pequenas quantidades de algumas substâncias que podem estar relacionadas com o desejo e o prazer que ele proporciona. Essas substâncias são o triptofano que está relacionado com a síntese de serotonina, e os estimulantes teobromina e cafeína.

1- Algumas pessoas não conseguem passar um dia sem chocolate ou algum outro tipo de doce. Existe alguma dependência física em relação ao açúcar? Por que algumas pessoas são mais "vulneráveis" a ele? É uma questão psicológica?
Há alguns estudos que indicam que o chocolate e os doces podem trazer sintomas semelhantes à dependência encontrada nas drogas como, por exemplo, uma elevada sensação de bem estar seguida de culpa. Por outro lado, há especialistas que não concordam com esse tipo de associação de dependência ao doce já que ele não produz os sintomas típicos, por exemplo, de abstinência como os encontrados na dependência à bebida alcoólica e outras drogas. Assim, o desejo de consumir doces e o não controle durante a ingestão deles está relacionado ao hábito e à alta palatabilidade que esses alimentos apresentam.

2- Quais atitudes são boas táticas iniciais para se livrar do hábito de comer doce? É melhor cortar os doces de vez ou diminuir as porções aos poucos? Listar algumas dicas e explicar como elas ajudam a diminuir a vontade de comer doce.
Se o hábito é ingerir os doces diariamente, não se deve cortar de vez a ingestão deles já que essa atitude iria trazer a sensação de elevada privação, aumentando o risco de descontrole, levando ao excesso. Abaixo, algumas dicas:
- faça um diário alimentar registrando todos os alimentos e quantidades ingeridas. Isso mostrará a freqüência e o volume de doces ingeridos, identificando rapidamente os períodos do dia em que está mais vulnerável aos doces e, também, as possíveis causas. Por exemplo, fazer restrições durante o dia pode levar a um maior consumo e doces no período da tarde.
- faça uma diminuição gradativa na freqüência de ingestão de doces. Se os ingere diariamente, passe a 5 vezes por semana. De 5 vezes por semana para 3 vezes por semana. De 3 vezes por semana, para 1 vez por semana.
- identificado o período em que sente mais vontade de comer doces, não fique sem ingerir nenhum alimento. O objetivo é reduzir a ingestão de doces e não deixar de comer nenhum alimento. Opte por outros alimentos menos calóricos ou que apresentem nutrientes mais saudáveis. Por exemplo, se consome chocolate à tarde, substitua-o por uma fruta predileta ou por uma barrinha de cereais.
- não faça nenhum tipo de barganha alimentar. Pular refeições ou ingerir um volume muito pequeno de alimentos para poder, mais tarde, comer o doce, fará com que a fome se acumule, levando a escolher os alimentos de preferência. Se a fome for grande, o descontrole é certo.
- evite deixar estocados doces e chocolates. Isso evita o descontrole e a perda da percepção da quantidade que está sendo ingerida.

3- Substituir os doces prediletos por sobremesas permitidas na dieta é um bom plano? Dar exemplos de substituições que matam a vontade e não somam muitas calorias à dieta.
Os doces devem ser substituídos por outros alimentos com menor valor calórico e com qualidade nutricional elevada. Assim, alimentos ricos em carboidratos como as frutas são as melhores opções. Inicialmente, pode-se utilizar gelatinas, pudim ou flan light que apresentam uma menor quantidade calórica e, gradativamente, serem inseridas as frutas já que, normalmente, pessoas que ingerem elevada quantidade de doces não possuem o hábito de incluir frutas na alimentação.

4- O que não é aconselhável fazer? Resistir ao máximo às tentações pode fazer com que a vontade se acumule, por exemplo. Mais alguma atitude pode ter o efeito inverso?
Duas atitudes não são aconselháveis: uma pular refeições para poder ingerir os doces. A segunda é tentar excluir o chocolate de uma hora para a outra. É importante evitar situações que levem à sensação de privação já que isto pode levar à desistência e ao excesso de consumo do doce, perdendo a noção do limite.

5- Algum nutriente influencia no desejo por alimentos doces? Por exemplo: depois de comer alimentos gordurosos, o organismo sofre alguma reação que faz com que a vontade por doces apareça? Ou essa relação entre os nutrientes não existe?
Não se evidencia nenhuma relação entre a ingestão de determinados nutrientes encontrados na alimentação com o desejo de ingerir doces. O que se sabe é que o chocolate apresenta pequenas quantidades de algumas substâncias que podem estar relacionadas com o desejo e o prazer que ele proporciona. Essas substâncias são o triptofano que está relacionado com a síntese de serotonina, e os estimulantes teobromina e cafeína.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O infarto do novo século


Uma forte dor no coração, como se ele rasgasse por dentro, subitamente. A frase parece apenas uma metáfora clichê, sempre acessível para descrever uma mágoa profunda, mas não física. O coração partido, porém, no auge do século 21, deixou de ser muleta dos sofredores e passou a fator de risco para problemas cardíacos. Dor de amor também pode matar.
Depressão e problemas emocionais, associados a uma predisposição genética, estão entre as causas de infartos em pacientes jovens, nos últimos anos, o índice de infartos atípicos nos setores de emergência dos hospitais foram surpreendentemente altos. Além do fator numérico, os pacientes tinham características clínicas semelhantes: jovens, em sua maioria mulheres, saudáveis, mas com incidentes cardíacos severos.


Ao confrontar os pacientes com pesquisas internacionais,  constatou-se que essas artérias sofrem um Sistema de Restrição Dinâmica ao Fluxo. A consequência e o processo são semelhantes ao que ocorre em um infarto tradicional, provocado pela conhecida lista de fatores de risco: obesidade, diabetes, hipertensão e cigarro. Neste caso, no entanto, o gatilho é emocional.
A passagem de sangue é obstruída não pelas placas de gordura, mas por um estreitamento das paredes da artéria, responsável por interromper o fluxo. O mesmo evento é diagnosticado em casos de overdose de drogas como cocaína e crack, ou no uso de anabolizantes.


Esse mesmo processo ocorre em pacientes com depressão. “A doença emocional, em tese, não é fator de risco pra doença cardíaca, mas pode ser, em determinadas circunstâncias, o fator principal”.


Magra, saudável, ativa e aparentemente feliz. Os três adjetivos costumeiramente usados para definir o novo perfil de pacientes do sexo feminino vitimas de infarto , fora do grupo de risco de mulheres com problemas cardíacos tradicionais.


Este perfil de paciente relata a sensação de um mal-estar pungente. Uma forte dor no peito e braços dormentes. A pressão, porém, pode estar normal , o quadro se completa com náuseas e dores no peito.

No entanto, o principal motivo detectado é o emocional .
O estresse da vida profissional e o excesso de responsabilidades, dentro e fora de casa, somados aos conflitos e decepções pessoais, transformaram-se em um coquetel venenoso para um coração normal, sem problema algum.
O fator genético
A literatura médica mundial aponta que 15% dos infartos sem os fatores de risco tradicionais – cigarro, diabetes, obesidade e hipertensão – foram desencadeados por processos que começaram no âmbito psicológico. A matemática, porém, não é simplista e imediata. Para que o coração partido ultrapasse a metáfora é preciso que exista uma série de combinações genéticas e ambientais.
A analogia da chave e da fechadura , a predisposição dos genes nada mais é do que uma fechadura. “A porta está fechada. A chave é o estresse emocional, e a fechadura sua carga genética. Quando a chave certa encontra a porta certa, a doença aparece.”
O mapeamento genético, porém, não seria uma forma de prevenção. Embora o Projeto Genoma tenha mapeado todos os genes que existem no organismo humano, a medicina ainda não conseguiu antecipar quais combinações entre esses genes são responsáveis por desencadear as mais variadas doenças. A única forma de manter-se longe dos infartos, tradicionais ou atípicos, seria a manutenção da saúde, tanto mental quanto física.
Hoje os alimentos não são mais saudáveis, passam por agrotóxicos para conservação. Não só comemos mal, como recebemos o alimento em pior estado. A falta de tempo é desculpa para tudo. A pressão do dia a dia faz com que o artifício de relaxamento e prazer seja uma comida calórica, gordurosa. O chocolate nos dá o prazer que não temos no trabalho, na família, na relação sexual. Esse comportamento social do mundo moderno gera pessoas mais expostas.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Proteínas na Alimentação


As proteínas são moléculas grandes constituídas por uma seqüência de aminoácidos, formando como se fosse uma corrente. Elas estão presentes em todas as células e tecidos e formam os principais elementos estruturais do corpo. Diferente de gordura, proteína não pode ser armazenada pelo corpo. Ela é reponsável pela construção de músculos, os quais aumentam o seu metabolismo e ajudam você a queimar gordura mais rapidamente.

1 grama de proteína corresponda em qualquer caso a 4 calorias, a quantidade de proteína que nosso corpo pode digerir e usar para o processo de construção de músculos não é sempre 100%.

A principais fontes de proteína animal são: Carnes, Ovos e Laticínios. Já as melhores fontes de proteína vegetal são: Feijões, Lentilhas, Soja e Amendoim.

Na verdade, a fonte de proteína natural melhor digerível é o ovo, o qual a porcentagem de utilização pelo nosso corpo é 94%. Devido ao fato do ovo ter a melhor taxa de absorção de qualquer fonte natural, ele ganhou a graduação “100” e todas as outras proteínas são graduadas de acordo como são digeridas quando comparadas à proteína do ovo.

Hoje em dia existem proteínas que são ainda melhor digeridas do que a proteína do ovo e possuem utilização pelo corpo maior do que 94%. Então estas proteínas têm graduação maiores do que a antiga graduação máxima de 100 do ovo.

Valor biológico é a escala de graduação usada para determinar que porcentagem de uma determinada fonte nutricional é usada pelo corpo. Esta escala é particularmente útil para comparar as proteínas completas, que são as mais interessantes para malhadores e esportistas.

O valor biológico mede a eficiência pela qual seu corpo usa uma fonte específica de proteína. Quanto maior for o valor biológico, mais aminoácidos e nitrogênio seu corpo irá reter.

Abaixo está uma lista de diferentes fontes de proteína e suas respectivas graduações:

FRANGO
Valor Biológico: 79
Quantidade: 7g de proteína a cada 30g de frango.
Por vários anos o frango foi a base para qualquer dieta para ganho de massa muscular. O frango sem pele e sem osso contém 25% de proteína. Tem um valor biológico (BV) de 79 que é considerado alto.

PEIXE
Valor biológico: 83
Quantidade: 7 gramas a cada 30g de peixe
A carne do peixe não só é uma ótima fonte de proteína para construção muscular, mas também é ótimo para o restante da saúde. A carne do peixe contem ácidos graxos e Omega-3. O peixe, como o frango, tem 25% de proteína, porém contem um valor biológico de 83 que é maior. O meio mais barato e fácil de colocar peixe na sua dieta é comendo atum.

CARNE VERMELHA
Valor Biológico: 80
Quantidade: 7 gramas a cada 30g de carne
A carne vermelha também contem cerca de 25% de proteína, o que a torna outra ótima fonte de proteína. A carne vermelha contem uma boa quantidade de vitamina B-12, zinco e ferro que são essenciais para construir um sistema imunológico forte.
Existem vários tipos de carne vermelha. O melhor tipo de carne vermelha é com certeza a com menos gordura, procure consumir somente carnes magras.

OVO
Valor Biológico: 88-100
Quantidade: 2.8-3.5 por ovo.
A qualidade da proteína do ovo só perde para o Whey Protein. Como você pode notar, os ovos contem um valor biológico extremamente alto. Além disto, os ovos fornecem vitaminas B e, para os vegetarianos que não comem carne vermelha, eles são fonte para a vital vitamina B12. Ovos também provêem ferro e vitamina E, assim como outras vitaminas e minerais.
A clara do ovo não tem um gosto muito bom, então não tem problema você misturar alguns ovos inteiros com a clara. O ideal é para cada 4 claras de ovo, usa-se 1 gema. Ovos cozidos são muito práticos, você pode separar a clara da gema facilmente, e cozinhando os ovos você não precisa usar gordura.

LATICINIOS
Valor Biológico: 100
Quantidade: Varia com o produto
A maioria dos laticínios são ricos em proteína. O ponto negativo é que alguns tem muita gordura. As melhores fontes de proteína através dos laticínios são o queijo cottage e o leite desnatado, estes dois produtos tem muita proteína e pouca ou nenhuma gordura e são uma excelente fonte de cálcio.
Proteínas não são todas iguais. Algumas proteínas contêm todos os aminoácidos essenciais ao metabolismo. Este tipo é chamado de proteína completa. Proteínas de origem animal tendem a ser completas.

Estudos provaram que dietas ricas em proteínas e pobre em carboidratos são mais eficientes tanto para perder peso, quanto para ganhar massa.

Perder peso:
1] Peixes, aves, feijão e carnes lentificam o movimento da comida entre o estômago e os intestinos, aumentando a saciedade.
2] Proteínas não provocam elevações e quedas repentinas na glicose sanguínea.
3] O corpo gasta mais energia para digerir as proteínas.

Ganhar massa:
Crescimento e reparação de músculos, ossos, pele, tecido conectivo, órgãos internos e sangue. As enzimas, anticorpos e hormônios, responsáveis por regular as reações químicas do organismo são todos feitos de proteína.

Fonte de energia. Se os carboidratos e gorduras não satisfazem as necessidades de energia do corpo, as proteínas podem ser quebradas e usadas como uma fonte de energia.
Para que a reparação ou crescimento de tecido possa ocorrer, a proteína deve ser ingerida em intervalos constantes durante o dia. Se isto não ocorrer você irá experimentar nenhum ou muito pouco crescimento muscular.

SUPLEMENTOS
Quando o assunto é suplemento, a melhor proteína disponível hoje no mercado é sem dúvidas o Whey Protein, pois é a mais rápida absorvida pelo organismo assim sendo indicado consumir imediatamente depois do treino.

Como escolher um bom Whey Protein?

1 – A Whey deve ser isolada e não concentrada;
2 – A proteína isolada deve ser extraída por hidrólise, logo o produto deve ser isolado e 100% hidrolisado. Os produtos a base de Whey que usam troca iônica já estão ultrapassados;
3 – Os melhores são adoçados com sucralose, embora seja difícil conseguir, e já existem os que são adoçados com xilitol, que serão melhores ainda;
4 – Cada dose (scoop) deve conter menos de 0,5g de lactose;
5 – O produto isolado sempre contém glutamina. Os bons laboratórios sempre informam no pote a quantidade de glutamina e bcaa por dose;
6 – Um laboratório respeitável especifica no rótulo do produto as microfrações mínimas para que a substância seja de boa qualidade e usadas em hospitais, que são: lactoglobulina 45-55%, alfa lactalbumina 15-25%, imunoglobulina 2-8%, albumina do soro bovino 6-8%, glicomacropeptídeos 20-22%, lactoferrina 0,1-0,5%, fragmentos peptídicos 4-6%.
7 – A melhor matéria prima vem da Glâmbia, portanto, pergunte ao laboratório que produz a Whey de onde vem sua matéria prima.

É importante lembrar que a proteína sozinha não vai melhorar a sua capacidade atlética. As proteínas fornecem os blocos (aminoácidos) para o crescimento muscular do atleta, porém isso só acontece quando há uma alimentação balanceada seguida de atividade física.

domingo, 16 de outubro de 2011

Os Perigos da Lipoaspiração sem exercícios


 
A realização da lipoaspiração não acompanhada de atividade física regular no pós-operatório pode acarretar um aumento significativo da gordura visceral, localizada na região entre os órgãos; essa gordura é extremamente danosa para a saúde por estar associada ao aumento do risco cardiovascular.

Os exercícios físicos inibem o aumento dessa gordura entre os órgãos , a conclusão é de um estudo realizado na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da Universidade de São Paulo (USP).

Treinadas e sedentárias

A pesquisadora Fabiana Braga Benatti recrutou 36 mulheres com Índice de Massa Corporal (IMC) abaixo de 30, que fariam lipoaspiração na região abdominal, para participar da pesquisa.

O IMC é calculado a partir do peso da pessoa em quilogramas, dividido pela sua altura em metros elevada ao quadrado.

O grupo foi igualmente dividido em "mulheres treinadas" e "mulheres sedentárias".

Dois meses depois da cirurgia, o primeiro grupo foi submetido à uma série de exercícios de força e aeróbicos, por três vezes semanais, durante quatro meses, enquanto o segundo grupo permaneceu sem fazer atividades físicas regulares.

Uma bateria de exames foi feita antes e depois do processo e serviu de base para toda a pesquisa.

Aumento de gordura sem perceber

No grupo das mulheres sedentárias, o ganho da massa visceral chegou a 10%.

O fato não foi percebido pelas pacientes, pois o aumento desta gordura interna do corpo dificilmente é identificado no dia-a-dia, já que não representa grandes proporções em termos visuais.

Isso aumenta a importância do estudo, já que dificilmente estes dados seriam alcançados a não ser por um acompanhamento detalhado durante o pós-operatório.

Já no grupo de mulheres treinadas não houve aumento da gordura visceral. O treinamento físico preveniu este aumento.

Uma possível explicação para isso é o fato deste tipo de gordura ser metabolicamente ativo e mais responsivo ao aumento das concentrações de adrenalina que ocorrem durante o exercício físico.

Além disso, o treinamento físico preservou o gasto energético das mulheres treinadas, o que pode ter contribuído para seus efeitos benéficos observados.

Lipoaspiração não é para perder peso

O peso perdido na cirurgia de lipoaspiração foi recuperado em ambos os grupos.

A cirurgia não tem como objetivo a redução de peso, que diminui em média 1%. A pretensão da lipoaspiração é retirar a gordura localizada e modelar o corpo do paciente.

No caso das mulheres sedentárias, contudo, o peso retornou mais rapidamente e possivelmente pelo novo ganho de massa gorda, favorecida pelo estilo de vida levado. O metabolismo se esforça para manter uma constante e isso inclui o peso.

Perda de massa gorda

A diminuição do gasto energético durante dietas restritivas normalmente é atribuída à perda de massa magra.

A retirada de massa gorda ocasiona, ainda, a queda nos níveis do hormônio adiponectina, que tem efeito benéfico no corpo. Ele regula a sensibilidade da insulina que, quando alterada, pode gerar uma série de consequências danosas para o corpo, a mais conhecida delas sendo a diabetes.

Puramente estético

Ao contrabalancear os efeitos da lipoaspiração,  o que deve ser feito é um esclarecimento sobre os efeitos colaterais causados pela cirurgia , metabolicamente falando, não vimos nada de benéfico na cirurgia. Ela é um procedimento puramente estético.

O aumento da gordura visceral e dos riscos que isso traz podem ser evitados, mas para isso é preciso atentar e esclarecer, tanto para médicos quanto para pacientes, a real necessidade de fixação de uma série de exercícios na rotina do pós-operatório.

É importante salientar que a adoção de uma rotina de exercícios específicos para cada aluno é o que estamos indicando , simplesmente caminhar , ou fazer aquela série de exercícios de uma "ficha de musculação " das academias dificilmente alcançará os resultados almejados , diz a pesquisadora.

Cuidado com os "Serviços Prestados" nas Academias

Entrar na academia e sair do sedentarismo é a recomendação principal dos médicos para evitar obesidade , problemas cardiovasculares e até depressão ; mas além da disponibilidade para ficar em dia com a saúde, os espaços que oferecem musculação e aulas de ginástica também exigem outros compromissos do matriculado, alguns deles abusivos.


 É no contrato firmado com a academia que o aluno é respaldado pela garantia de que treinará sob a supervisão de profissionais competentes e preparados para a função , no entanto a realidade que se apresenta - na grande maioria das vezes - é totalmente diferente da preconizada ; afim de baratear custos e facilitar as relações comerciais as academias contratam um sem número de estagiários e pessoas sem formação alguma na área  para fazerem o trabalho de profissionais treinados , além de os "profissionais" muitas das vezes deixarem a desejar no principal quesito de uma academia : o atendimento.
Para auxiliar neste processo de ingresso, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) analisou os contratos das 10 maiores academias de ginástica do País e elencou seis cláusulas que merecem atenção na hora de escolher o plano e assinar o contrato. São elas:
1) Presença de profissionais competentes para instrução
Treinar em uma academia sem nenhum tipo de instrução, ou mesmo a forma que comumente se apresenta , o instrutor "monta uma ficha" explica para você uma vez e a partir daí você "treina sozinho" além de não render os resultados desejados, pode ser perigoso. Por esse motivo, os contratos das academias devem prever as obrigações do estabelecimento quanto a isso. No entanto, muitas vezes, eles se limitam a tratar das obrigações do consumidor.
O que fazer? O aluno deve exigir a presença de um instrutor durante seus treinos e além disso este instrutor têm a obrigação de acompanhá-lo em seus treinamentos .
2) Multa por cancelamento
Segundo o Idec, a cobrança de multa não é ilegal, no entanto o valor não pode ser excessivo.
Seria razoável cobrar 10% do valor que o consumidor precisaria pagar até o fim do contrato. Por exemplo, se ele contratasse um pacote de seis meses por R$ 600 e desistisse no terceiro mês, deveria receber de volta 90% desse valor (R$ 270)" aponta o órgão.
O que fazer? O consumidor pode dizer à empresa que não considera correto o valor da multa. Se a conversa não der resultado, uma alternativa é lutar pela devolução do valor em um Juizado Especial Cível (JEC), ou discutir judicialmente a cláusula abusiva.
3) Reajuste de preços
O Instituto de Defesa do Consumidor recorre à lei nº 9.069/1995 (Lei do Real): em contratos de duração igual ou superior a um ano o reajuste só pode ser feito a cada 12 meses. Por isso, cláusulas que permitam a correção monetária antes de um ano são nulas. O descumprimento dessa regra configura cobrança indevida.
O que fazer? O consumidor precisa ficar atento às cláusulas sobre reajuste de preço e, caso não concorde com elas ou perceba algum abuso, deve questionar a empresa antes de assinar o contrato. O mesmo deve ser feito se não ficar claro qual é a periodicidade do reajuste.
4) Mudança de local
Um dos fatores que o consumidor leva em conta na hora de escolher uma academia é a localização, Mas em alguns contratos, apurou o Idec, dizem que em caso de mudança de endereço para um local dentro de um raio de até 10km do local original, o consumidor só poderá desistir do plano mediante pagamento de multa, nas mesmas condições de um cancelamento comum. Este tipo de cláusula é abusiva.
O que fazer? Como nas outras situações, o primeiro passo é conversar com o gerente da academia, e, em último caso, recorrer ao Procon ou à Justiça.
5) Exame médico e avaliação física
A academia pode (e deve) exigir que o consumidor apresente sua avaliação física e seu atestado de exame médico como forma de garantir que a saúde está em dia para suportar esforços físicos. Mas o aluno tem o direito de realizar esses exames com o médico que escolher, seja do plano de saúde, seja em uma clínica particular. No entanto, algumas academias exigem que esses procedimentos sejam feitos no local indicado por elas, geralmente a própria academia. Essa exigência pode ser considerada venda casada, vedada pelo artigo 39 do CDC.
O que fazer? O consumidor pode citar o CDC e se recusar a efetuar a matrícula se a academia não aceitar exames feitos no local de sua escolha.
6) Guarda-volumes e estacionamento
O estabelecimento que oferece estacionamento ou serviço de guarda-volumes, ainda que gratuitamente, assume a responsabilidade pela guarda e eventuais furtos ou danos. Portanto, cláusulas contratuais que retiram a responsabilidade da academia podem ser consideradas abusivas.
O que fazer? Solicitar à empresa o ressarcimento pelos prejuízos sofridos e, caso a academia insista em não se responsabilizar, recorrer ao Procon ou a um Juizado Especial Cível (JEC)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ômega 3 e 6 ; Cuidados na Ingestão Destes Nutrientes



Uma preocupação que deve ser tomada é em relação à proporção do consumo entre as gorduras determinadas de ômega 6 e ômega 3 , devido ao seu desequilíbrio na alimentação moderna. 


A alimentação antes da industrialização continha proporções de ômega 6 e ômega 3 de 1:1 chegando até 2:1 - sendo esses valores adequado à saúde humana, pois o equilíbrio entre esses dois tipos de "gorduras" confere um efeito metabólico protetor ao organismo; entretanto com o grande aumento de alimentos industrializados - óleos refinados, baixo consumo de alimentos de origem vegetal e pescados e frutos do mar -, esta proporção passou a valores de 10:1 , 20: 1 chegando até 50:1 , sendo este fato extremamente prejudicial à saúde do homem, principalmente porque mantém relação com o surgimento de doenças cardíacas e câncer de diversos tipos. 
As Populações que apresentam consumo de frutas, vegetais, nozes, cereais, azeite de oliva, queijo, peixe e moderada quantidade de vinho, consequentemente, também apresentam quantidades adequadas de: selênio - um mineral considerado antioxidante -, glutationa - que está presente nos peixes e é extremamente importante para equilibrar a razão entre os ácidos graxos ômega 6 e ômega 3 -, altas quantidades de fibras, resveratrol - também com função antioxidante -, e polifenois - provindos do azeite de oliva e ainda vitaminas C e E.
Todos esses compostos acima são importantes para proteger o organismo contra radicais livres, e consequentemente diminuir os riscos de doenças crônicas não transmissíveis. A presença desses alimentos na alimentação do homem pode ter relação com efeitos protetores, pois quando se compara populações que fazem o uso desses alimentos com populações que mantém um padrão de alimentação ocidental, o último grupo apresenta mais doenças, comparado ao primeiro. 
Os valores sugeridos para um bom equilíbrio entre as quantidades de ômega 6 e ômega 3 na alimentação, são descrito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) juntamente à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que recomendam a razão de (5:1) podendo chegar até (10:1). erntretanto, devem estar associadas a uma alimentação bem planejada, pensando nos aspectos entre consumo e gasto de energia, exclusão de alimentos fabricados com gordura hidrogenada, boa variedade e proporcionalidade de todos os alimentos consumidos, para que juntamente com as Sete Etapas abaixo possam manter equilíbrio entre a produçao de radicais livres e a ação dos antioxidantes.
Veja dicas abaixo:

1 -Escolher alimentos ricos em acido graxo ômega 3, como peixes gordurosos (salmão, atum, truta arenque e cavala), nozes, óleo de canola, linhaça e vegetais verdes; 
2 -Usar óleos monoinsaturados, como azeite de oliva e óleo de canola; 

3 -Comer sete ou mais porções de frutas e vegetais por dia; 
4 -Coma mais proteínas vegetais, inluindo ervilhas, feijões e nozes; 

5 -Evitar carnes gordas e produtos lácteos com alto teor de gordura devido a presença de gordura saturada; 

6 -Evitar óleos ricos em ômega 6, como: milho, cártamo, girassol, soja e óleos de algodão; 

7 -Reduza a ingestão de gordura trans, "trocando" os seguintes produtos: margarina, gordura vegetal, preparações de pastelaria, frituras, snacks e alimentos processados. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mitos e verdades sobre a alimentação

Manga com leite pode causar a morte, beber líquido durante as refeições deixa a pessoa barriguda, leite é o único alimento que tem o aporte de cálcio necessário para o organismo. Esses e outros mitos atrapalham muito na hora de se alimentar. São tantos e tão antigos que é quase impossível eliminá-los. Veja abaixo algumas perguntas.


1. Comer e beber durante as refeições prejudica a absorção dos nutrientes
Verdade. A digestão é prejudicada ao misturar a refeição com qualquer bebida. Para que os nutrientes sejam absorvidos adequadamente, o nosso corpo precisa liberar enzimas digestivas e ácido clorídrico para a digestão dos nutrientes. A ingestão de líquidos, acima de 200 ml provoca a diluição do suco gástrico, interferindo na digestão. As bebidas gaseificadas, principalmente a base de cola, são alcalinizastes e prejudicam ainda mais a digestão dos alimentos e, consequentemente, a absorção adequada de nutrientes no intestino.
2. Comer e beber durante as refeições pode desenvolver barriga
Mito. A maioria das pessoas que toma líquido junto com as refeições não mastiga corretamente e acaba empurrando a comida com o líquido. Consequentemente come muito rápido e em maior quantidade, aumentando o peso. Para liberar hormônios que induzem à saciedade o nosso cérebro precisa de que a refeição dure, pelo menos, 20 minutos.
3. Comer manga com leite causa congestão
Mito. Manga com leite não causa indigestão nem faz mal à saúde. Essa crença se perpetuou na história a partir da escravidão. Os senhores de engenho inventaram o mito para impedir que seus escravos consumissem mangas e não tomassem o leite, que era destinado ao consumo da família da “casa grande”. Por isso, os feitores espalhavam que a combinação fazia tanto mal que causava a morte. Atualmente, estuda-se muito sobre o consumo do leite por pessoas sensíveis, pois o alimento pode causar gastrite, refluxo e azia.
4. Afta na boca tem relação com a prisão de ventre
Verdade. Afta na boca tem relação com imunidade baixa e intestino preso tem correlação com imunidade baixa. Apesar das funções digestivas e de absorção serem as mais difundidas deste órgão, o intestino desempenha também funções hormonais, motora, nervosa e imune. Relacionada a esta última função está à capacidade do intestino, em conjunto com o sistema imunológico, evitar que agentes nocivos (estresse fisiológico ou psicológico, microorganismos patogênicos e corpos estranhos) prejudiquem a saúde.
Quando o intestino está saudável há seleção e absorção adequadamente de nutrientes e proteção do sistema imunológico. Já quando o intestino está preso, aumenta a produção de toxinas e bactérias patogênicas. Nessas condições o intestino não seleciona o que entra e o que não entra na corrente sanguínea. E dessa maneira, o sistema imunológico fica sem proteção e o organismo mais suscetível ao desenvolvimento das aftas.
5. Ingerir folhas verdes escuras substitui o leite na alimentação diária
Verdade. Os vegetais verde-folhosos como, por exemplo, agrião, couve, brócolis, couve de bruxelas, rúcula e o repolho contém em sua composição uma boa quantidade de cálcio. Também há presença de magnésio, vitamina C e vitamina K, que são nutrientes importantes para a mineralização óssea, ou seja, tem uma proporção parecida com a do leite humano e uma sinergia com os demais nutrientes necessários para sua biodisponibilidade. A biodisponilidade do cálcio dos vegetais é de 50 a 70%, enquanto a biodisponibilidade do cálcio do leite é de aproximadamente 30%.
6. O açúcar pode ser substituído por qualquer adoçante
Mito. O nosso organismo não precisa de açúcar. Por ser uma questão de costume adicionar muito açúcar nas preparações e vários alimentos industrializados conter açúcar em sua composição, faz com que necessitemos sempre de mais açúcar. Por receio de engordar, as pessoas começaram a trocar o açúcar pelo uso constante e até mesmo exagerado de adoçantes. Embora, eles tenham sido feitos para os diabéticos, esse hábito foi difundido para todos os que desejavam não adicionar mais calorias ao seu dia a dia.
Pesquisas recentes têm mostrado que alguns adoçantes precisam ser consumidos com moderação ou até mesmo evitados. Adoçantes a base de Acessulfame-K, sacarina sódica, ciclamato sódico e aspartame não são indicados, pois, há um potencial efeito carcinogênico do ciclamato monossódico. Além disso, é possível encontrar o mineral adicionado ao aspartame e à estévia, para realçar o sabor doce e disfarçar o resíduo amargo do produto. Já o aspartame também tem potencial carcinogênico e pode induzir a enxaquecas.
O Acessulfame-k tem o poder de dulçor de aproximadamente 200 vezes mais que o açúcar, não tem sido associado a riscos, mas há críticas de que ele ainda não foi suficientemente estudado. Eles são comuns em saches de mesa e refrigerantes, sempre misturado a ciclamato, sacarina ou aspartame.
A sacarina sódica tem o poder de dulçor de 300 vezes mais que o açúcar. É um derivado do petróleo. Estudos com animais e doses muito superiores ao consumo humano apontam efeito carcinogênico. O produto está proibido no Canadá e não é recomendado para hipertensos.
O Estévia tem o poder de dulçor de aproximadamente 350 vezes mais que o açúcar. Por ser derivado de uma planta Stevia rebaudiana, originária da America do sul, é rica em glicosídeos de alto poder edulcorante e auxilia no controle glicêmico. Entretanto, tem sabor residual. Estudos ainda não apontam nenhum risco associado, por isso é o mais indicado até o momento. Desse modo, é importante avaliar cada paciente individualmente e procurar a melhor maneira de usar o adoçante com moderação e de maneira a não prejudicar a saúde.