A facilidade de treinar em qualquer horário,além de respirar o ar puro de um parque e experimentar certa sensação de liberdade, com o vento batendo no rosto e uma paisagem que muda constantemente. Quem decide fazer exercícios fora da academia não cansa de enumerar as vantagens da prática ao ar livre.
Existe um ponto no qual todos concordam a academia é muito monótona, ambientes abertos e contato com a natureza realmente atraem muita gente .
Em parques ou mesmo nas ruas, não é difícil cruzar com dezenas de outros curiosos que, não querem nem passar em frente a uma academia. O som muito alto e o visual podem afastar determinadas pessoas. Imagine alguém acima do peso em um local cheio de espelhos e com todos aquelas pessoas saradas em volta.
Além disso, a escolha do local de exercícios também varia de acordo com o perfil de cada um. antes de iniciar a atividade física, o futuro praticante deve procurar mais informações a respeito da mesma , ou mesmo experimentar de forma informal em grupo ou com um amigo(a) que já pratique , a fim de identificar qual o tipo de treino mais indicado. Além da aptidão física, deve ser observado também o histórico social da pessoa. Tem quem precise da sociabilização que a academia promove, mas tem aquele que precisa de momentos de introspecção. É preciso que todos incorporarem a ginástica no dia a dia, independente do lugar escolhido.
Orientação pode ser problema
A grande desvantagem de praticar exercícios ao ar livre, de acordo com os especialistas, é a orientação. A pessoa não se submete a avaliação médica – obrigatória nas academias – e vai correr ou andar na rua. Com isso, pode ter problemas de coluna, no aparelho locomotor, desenvolver lesões sérias ou até mesmo ter um ataque cardíaco. O exercício traz uma série de benefícios, mas também tem risco. A orientação profissional minimiza drasticamente esse risco.
Quem opta por esse tipo de treino deve ficar mais atento, pois está sujeito às mudanças climáticas e também ao trânsito, se estiver na rua , quem treina em lugares abertos está em busca de autonomia, mas ela deve ser exercida com responsabilidade. Nesses casos, a pessoa é a única responsável pela condução do exercício e deve lembrar isso, quem dispensa a academia deveria passar por uma assessoria especializada, que irá observar a avaliação médica e o grau de condicionamento físico do indivíduo para só então montar um treino específico. Não dá para sair correndo e pronto. Tem de ter preparação, fazer alongamento e aprender técnicas de passada. Até mesmo a musculação, que parece apresentar menos riscos, pode prejudicar a saúde se realizada sem o devido cuidado.
A recomendação para os praticantes de exercícios em ambientes externos são diversas e vão desde horas suficientes de sono até atenção ao terreno percorrido ao longo da atividade. Você deve levar em consideração as horas de trabalho , o tempo de sono, o número de refeições, o estado emocional e possíveis dores decorrentes do treino. Além disso, é preciso buscar um local com piso adequado, sem desníveis e buracos, evitar locais inclinados e com muita poluição, fugir das horas de sol forte, hidratar-se corretamente e usar roupas adequadas para a prática de exercícios.
Outra indicação é procurar orientação periódica para mensurar a evolução no objetivo desejado, seja ele perder peso, ou ganhar músculos e condicionamento físico. A pessoa que faz exercícios frequentemente e não percebe que precisa aumentar gradativamente a exigência pode estacionar e voltar ao sedentarismo.
A evolução no ritmo e na capacidade respiratória é individual. Quem dá cinco voltas em uma praça diariamente vai chegar a um estágio em que, se não aumentar a distância ou a intensidade, não vai evoluir e vai ficar desmotivado.
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