A redução de gordura e carboidratos foi recentemente apontada por diversos estudos como eficaz para ajudar adultos obesos a perderem peso ; além disto pesquisadores publicaram esta semana, na site da OMS resultados de um estudo feito ao longo de 15 anos , onde ao serem comparadas duas dietas, é a mais pobre em carboidratos que oferece mais benefícios em relação ao risco de problemas cardiovasculares.
Corroborando este estudo, foi publicado no periódico Anais de Medicina Interna, um segundo experimento conduzido por uma equipe da Universidade de Temple, da Philadelphia, nos Estados Unidos, avaliou 307 obesos adultos de meia-idade que foram divididos aleatoriamente para receber os dois tipos de dieta, somadas a um programa de emagrecimento.
O grupo que recebeu a dieta low-carb (pobre em carboidratos) seguiu o plano de alimentação conhecido como Dieta da Proteína de Atkins, no qual os carboidratos foram limitados a 20 gramas diárias por 12 semanas. Depois dessa fase, estes participantes receberam gradualmente pequenas quantidades de frutas, grãos e laticínios. O grupo podia comer quantidades ilimitadas de gordura e proteína.
O grupo que recebeu a dieta low-fat (pobre em gorduras) teve a ingestão de calorias diárias limitadas entre 1.200 e 1800 – dependendo do sexo e do peso corporal inicial – sendo que 55% dessas calorias precisavam vir de carboidratos, 15% de proteínas e 30% de gorduras.
Ao cabo do primeiro ano, os dois grupos tiveram uma redução média de peso de 10 quilos. No segundo ano, foram cerca de 7 quilos. A equipe chefiada por Gary D. Foster concluiu que não houve diferenças significantes de perda de peso entre os dois grupos.
Nos primeiros seis meses do estudo, no entanto, a equipe que recebeu a dieta low-fat tomou a dianteira no quesito redução do colesterol ruim, o LDL. Os níveis de LDL deste grupo caíram, em média, 10mg por decilitro de sangue. No grupo que recebeu a dieta low-carb, os seis primeiros meses foram de aumento do LDL – provavelmente porque o consumo de gorduras e proteínas não foi limitado.
Ao final do segundo ano, os dois grupos haviam reduzido suas taxas de LDL a níveis semelhantes, assim como haviam experimentado redução das taxas de triglicérides e da pressão sistólica. No quesito colesterol bom, o HDL, a média de aumento para o grupo que comeu menos carboidratos foi de 8mg/dL e do que se alimentou com menos gorduras chegou a 5mg/dL.
O que pode-se tomar como certo a partir destes estudos é que para perder peso nem todo mundo precisa adotar a dieta pobre em carboidratos e/ou gorduras ,o mais importante é escolher mudanças com as quais se consiga conviver a longo prazo.
A mudança nos hábitos de vida é fator determinante para o sucesso de qualquer dieta , e mais uma vez , a prática da atividade física orientada corretamente foi colocada nos dois estudos ,como fator primordial em qualquer que seja o programa de alimentação adotado. fatores comportamentais também podem influenciar deforma positiva ou negativa para perda de peso.
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