domingo, 6 de março de 2011

As vilãs da saúde feminina

A hipertensão, a obesidade e a inatividade física já aumentariam o perigo à saúde feminina, mas o retrato nacional evidencia que estes fatores de risco crescem juntos, ano após ano, sendo responsáveis pelo contorno contemporâneo dos cromossomos X.

Cada ano que passa aproxima as mulheres de uma lista extensa de outros problemas, entre eles os temidos câncer de mama, infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC). O sexo feminino pode estar mais forte do ponto de vista econômico, mas a saúde, mostra monitoramento do Ministério da Saúde, ficou mais vulnerável às doenças crônicas.

O trio hipertensão, obesidade e sedentarismo, são os que mais afetam as mulheres , por terem conquistado o mercado de trabalho e aumentado a carga horária trabalhista, as mulheres também são responsabilizadas pelos filhos estarem mais gordos e os maridos precisarem recorrer com mais frequência ao fast food ; o tempo ficou mais curto e não sobram horas extras para fazer exercícios físicos.

Para sobressair e não parecer frágil, as mulheres acreditaram ser preciso anular o papel do homem. Em vez de dividir, acumulam funções e obrigações, entre elas a de ser a melhor mãe, a mais competente profissional e ainda ter um corpão perfeito.

Este peso sobre os ombros repercutiu nos ponteiros da balança. Hoje 56,3% das brasileiras têm quilos a mais do que o saudável preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os dados nacionais apontam que 89% da população feminina com mais de 18 anos não praticam atividades físicas e quase 28% delas convivem com a hipertensão.

Uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz entrevistou 1.819 mulheres do Rio de Janeiro e mostrou que todos estes fatores de risco estão de mãos dadas com o estresse profissional.

Não é o trabalho que contribuiu para o aumento da pressão alta feminina e, sim, as dificuldades que as mulheres encontram para se inserir e se manter neste mercado de trabalho, do ponto de vista intelectual e profissional, almejar e conseguir uma boa posição e que demanda muito desgaste físico, emocional, familiar.

Para sair do alvo ou do sedentarismo, ou da hipertensão ou da obesidade, as receitas envolvem mais do que alimentação regrada ou uma rotina zen, duas condições tidas como impossíveis nos dias atuais porém escaladas para estarem nos próximos capítulos da mulher moderna.

O que é preciso é de uma transformação geral de costumes, reinventar cardápios e quebrar alguns mitos, como fizemos com aquela história de que era chique fumar. Isso exige tempo.

Nunca ficar sem atividade física e fazê-la de forma orientada e direcionada , esta é a indicação dos especialistas da área médica para minimizar os efeitos doa "males da vida moderna" , então mexa-se , procure a orientação de um bom Personal ou Assessoria Esportiva , você só tem a ganhar.

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