Boa parte das doenças cardiovasculares culminam na insuficiência cardíaca. O termo, muitas vezes confundido com "parada cardíaca", não chega a ser um desconhecido da população. No entanto, está longe de ser popular como outros fatores que podem afetar o órgão, como hipertensão e colesterol alto.
A insuficiência cardíaca, também chamada de insuficiência cardíaca congestiva (ICC), trata-se do enfraquecimento do músculo cardíaco, ou seja, o coração já não tem mais forças para bombear o sangue, deixando de suprir as demandas de oxigênio e de nutrientes do organismo. O problema não ataca repentinamente, mas a longo prazo - cerca de dez anos - pode levar à morte. Estima-se que 68% dos pacientes diagnosticados morrem em consequencia do mal.
O que provoca a insuficiência cardíaca
A partir do momento em que uma doença coronária afeta a circulação, os riscos de sofrer insuficiência cardíaca aumentam ; quando o miocárdio é atingido, o órgão passa a se contrair menos e a bombear menos sangue, essa limitação de circulação do sangue na musculatura do coração pode resultar em um infarto, quando o miocárdio sofre algum tipo de infecção, seja ela causada por vírus ou bactérias, o coração é lesado.
O músculo cardíaco também fica comprometido por fatores de risco bastante conhecidos, como diabetes ou obesidade. Quando isto ocorre, diz o cardiologista, existe grande probalidade de o fluxo sanguíneo ser obstruído por uma doença de válvula cardíaca ou então a insuficiência da mesma, permitindo que o refluxo do sangue acelere o trabalho do miocárdio, diminuindo assim a força de contração cardíaca.
O bombeamento de sangue também pode ser prejudicado por doenças que afetam a regularidade dos batimentos cardíacos, como a hipertensão ; pressão alta acelera o trabalho do coração, mas a doença não é a única a forçar o órgão ,há pacientes que sofrem com o enrijecimento da membrana que reveste o coração (pericárdio), este endurecimento impede que o músculo se expanda entre os batimentos e encha de sangue de forma normal", explica Hossne.
Como diagnosticar e tratar
Os sintomas que sinalizam a insuficiência cardíaca incluem taquicardia, fadiga, dificuldade de respirar ao fazer esforço físico, alta sensibilidade ao frio e crises de tosse ao deitar. A série de inconvenientes são provocados pelo aumento da pressão de líquido na circulação do pulmão. Em casos avançados, falta de ar e tosse com saliva avermelhada são recorrentes.
Sinais físicos, como pernas e tornozelos inchados, ou a sensação de que o pescoço ou abdome aumentaram de tamanho também é comum em situações mais graves.
O diagnóstico de IC basea-se nos sintomas, radiografias do coração e pulmões e exames como ecocardiografia e eletrocardiografia.
Não existe cura para a insuficiência cardíaca e os tratamentos médicos buscam, basicamente, minimizar os sintomas para que eles não sejam fatais.
Infarto : O que é , e como previnir .
Estar acima do peso, levar uma rotina estressante, fumar, não praticar exercícios e ter maus hábitos alimentares são fatores determinates para desencadear o mais popular e perigoso problema de saúde do Brasil: o infarto do miocárdio, ou, como é conhecido popularmente, o ataque cardíaco. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país registra uma média anual de 70 mil mortes por infarto. O alto índice de óbitos não e restrito aos brasileiros. O problema é de escala mundial e atinge até mesmo pessoas que mantém uma rotina saudável.
O que acontece no coração
O ataque cardíaco é, basicamente, a morte do coração. O músculo cardíaco para de receber sangue - que leva oxigênio e nutrientes aos tecidos do órgão - e a falta de irrigação, consequência do entupimento das artérias coronárias, faz com que ele pare de funcionar.
O processo que desencadeia o problema é relativamente lento e pode levar anos ; embora ele seja súbito, o excesso de colesterol, ou seja, a gordura, vai se acumulando ao longo dos anos nas paredes internas das artérias até interromper totalmente o fluxo de sangue.
O sangue passa a fluir devagar devido ao engrossamento das tais placas de gordura (ateromas) nas artérias. Com isso, o coração passa a ser menos irrigado e sinaliza isto sob a forma de uma intensa dor, chamada angina ; nas pessoas que já têm uma predisposição genética, ou que apresentam um ou mais fatores de risco, como hipertensão ou diabetes, este processo é muito mais intenso.
No passo seguinte o ateroma se quebra para cobrir a ferida, o que faz com que as plaquetas se unam para formar um coágulo de sangue (trombo) até aparecer o responsável pela total obserução da artéria: um coágulo que impede que o sangue passe e, preso, ele deixa de irrigar o miocárdio. A duração deste processo todo leva apenas alguns minutos. No entanto, se ultrapassar 20 minutos, o dano pode ser irreversível.
A gravidade de um infarto depende muito do tamanho da área atingida do coração, se o bloqueio for em uma das principais artérias, é necessário que o atendimento médico seja urgente. Caso contrário, é morte certa.
Os sintomas de que um infarto está prestes a acontecer nem sempre são evidentes: além da dor ou pressão no peito, pode haver falta de ar, dores nos braços, pescoço, ombros e costas, enjoos e até mesmo um desmaio. No entanto, algumas pessoas passam pela experiência sem sentir absolutamente nada.
Tratamentos e prevenção
Nem todo infarto é fatal e existem formas de tratamento para quem já passou pela experiência , a medicina oferece medicamentos para revascularizar a área atingida.
Há também procedimentos e intervenções cirúrgicas, como a angioplastia, que devolve a irrigação através de um cateter que viaja pelos vasos até o coração , nesta técnica, uma uma espécie de balão inflado alarga as artérias estreitadas e libera a passagem do sangue. Em muitos casos, uma espécie de mola pequena (stent) é colocada para garantir a passagem do sangue e, consequentemente, a irrigação do músculo.
Já a ponte de safena é usada em casos mais graves, onde várias artérias foram bloqueadas pelas placas de gordura. A taxa de sucesso dessas técnicas chega a 90%.
Evitar um infarto exige cuidados relativamente simples , manter-se longe de fatores de risco, como o tabagismo e o sedentarismo, já é um começo, alimentação balanceada, controle do colesterol e pressão arterial também influenciam, assim como deve-se procurar alternativas para aliviar o estresse e a tensão.
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