Pesquisadores americanos disseram na última quarta-feira que treinar (caminhada e corrida) entre 6 à 9 km diariamente pode ajudar na luta contra a demência, evitando o encolhimento do cérebro mais tarde, na idade avançada.
Participaram do estudo, realizado em Pittsburgh (Estados Unidos), cerca de 300 pessoas que tiveram suas caminhadas e corridas semanais monitoradas, foi verificado que os participantes que caminhavam e corriam pelo menos 30 à 40 km semanais apresentaram menores índices de encolhimento do cérebro, uma condição decorrente do avanço da idade.
A prática de exercícios físicos orientados de forma correta evita que o cérebro sofra um encolhimento no final da idade adulta, o que pode causar problemas de memória , a partir destes resultados é possível garantir que a atividade física (caminhada e/ou corrida ) seria indispensável para pessoas de meia idade, funcionando como uma técnica promissora na prevenção da demência e da doença de Alzheimer.
O Alzheimer, a forma mais comum de demência, mata lentamente as células cerebrais e atividades como a corrida ou caminhada têm mostrado resultados na construção do volume cerebral.
A pesquisa constatou que aqueles que treinavam entre 30km e 40km por semana apresentavam a metade dos riscos de desenvolver problemas de memória , comprovando ainda paralelamente que atividades aeróbicas ativam funções cerebrais que aumentam o volume da massa cinzenta.
Desta forma é possível indicar (na ausência de outros tratamentos eficazes para combater o Alzheimer), que caminhar ou correr , pode ser uma forma bem saudável de prevenir a doença.
Os exercícios regulares na meia idade podem melhorar a saúde cerebral e ajudar a melhorar o pensamento e a memória na velhice. Essa seria mais uma boa razão para que eles se tornassem uma necessidade básica de saúde pública para pessoas de todas as idades.
Ainda não existem medicamentos capazes de alterar a progressão do Alzheimer, doença que afeta mais de 26 milhões de pessoas em todo o mundo, no entanto cada vez mais pesquisadores e profissionais das áreas de saúde , indicam a prática de atividade física regular como alternativas válidas para combater o aparecimento e/ou avanço da doença.
Num ponto este e todos os outros estudos anteriores concordam , atividade física precisa ser corretamente orientada para que possa surtir os efeitos benéficos esperados , portanto não vale apenas calçar um tênis e sair caminhando ou correndo aleatoriamente , procure a orientação de um bom profissional da área (Personal ou assessoria esportiva) e inicie um programa perfeitamente estruturado de acordo com suas reais necessidades e possibilidades.
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